terça-feira, 1 de junho de 2010

Justiça

Imóvel minha boca então se cala
E em silêncio recolho o que me ensina
e então experiência é o nome
Pelo qual costumo chamar nossos erros

Pude aprender como me habituar
à poeira do meu caminho
As pessoas malignas já não me inspiram
mais que indiferença ou curiosidade

Meus pensamentos são tão delicados agora
que não posso nem pensá-los
é inútil fazer ameaças, pois o que sinto
é espiritual e admirável, claro e evidente.

Não tenho mais soberba, nem orgulho
Agora ando acompanhada
Tenho uma alegria inexplicável
mas ainda preciso procurar algo.

E assim eu vou adiante
Nessa busca plana e incessante
vou até o infinito do universo

Vou enfrentar esse mundo cruel
E não haverá mais enganações
Por que eu não vou parar
Nem por um minuto descansar
até encontrar.

Nair Karina 1C

2 comentários:

  1. Fiquei encantada com o texto. Parabéns para você Roberta e a equipe de toda a escola. Belíssimo texto da aluna. Sucesso.
    Roberta:) (temos o mesmo nome:))

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  2. Gostaria de usar o texto para meus alunos. Você e a autora autorizam? Abraços no coração.
    Roberta

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