domingo, 12 de junho de 2011

terça-feira, 1 de junho de 2010

Justiça

Imóvel minha boca então se cala
E em silêncio recolho o que me ensina
e então experiência é o nome
Pelo qual costumo chamar nossos erros

Pude aprender como me habituar
à poeira do meu caminho
As pessoas malignas já não me inspiram
mais que indiferença ou curiosidade

Meus pensamentos são tão delicados agora
que não posso nem pensá-los
é inútil fazer ameaças, pois o que sinto
é espiritual e admirável, claro e evidente.

Não tenho mais soberba, nem orgulho
Agora ando acompanhada
Tenho uma alegria inexplicável
mas ainda preciso procurar algo.

E assim eu vou adiante
Nessa busca plana e incessante
vou até o infinito do universo

Vou enfrentar esse mundo cruel
E não haverá mais enganações
Por que eu não vou parar
Nem por um minuto descansar
até encontrar.

Nair Karina 1C